17 de julho de 2009

A santa!

Arrasa!
O meu projeto de vida
Querida!
Estrêla do meu caminho
Espinho!
Cravado em minha garganta
Garganta!
A santa!
Às vezes troca meu nome
E some!
E some!
Nas altas da madrugada...

Coitada!
Trabalha de plantonista
Artista!
É doida pela portela
Ói ela!
Ói ela!
Vestida de verde e rosa
A Rosa!
A Rosa!
Garante que é sempre minha...
Quietinha!
Saiu prá comprar cigarro
Que sarro!
Trouxe umas coisas do norte
Que sorte!
Que sorte!
Voltou toda sorridente...

Demente!
Inventa cada carícia
Egípcia!
Me encontra e me vira a cara
Odara!
Gravou meu nome na blusa
Abusa!
E acusa!
Revista os bolsos da calça...

A falsa!
Limpou a minha carteira
Maneira!
Pagou a nossa despesa
Beleza!
Na hora do bom me deixa
Se queixa!
A gueixa!
Que coisa mais amorosa
A Rosa!
A Rosa!
E o meu projeto de vida
Bandida!
Cadê minha estrêla-guia?
Vadia!
Me esquece na noite escura
Mas jura!
E jura!
Que um dia volta prá casa...



Arrasa!
O meu projeto de vida
Querida!
Estrêla do meu caminho
Espinho!
Cravado em minha garganta
Garganta!
A santa!
Às vezes me chama Alberto
Alberto!
De certo!
Sonhou com alguma novela..
Penélope!
Espera por mim bordando
Suando!
Ficou de cama com febre

Que febre!
A lebre!
Como é que ela é tão fogosa...
(A Rosa - Chico)

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