22 de março de 2010

Ao todo

Possibilidades.

"Suas ações, são a semente da fé".

16 de março de 2010

Certeza(s)

Tanta coisa na vida e tão poucas são as que a gente tem certeza. Aquelas que a gente pode olhar no espelho e dizer: Eu tenho certeza que você é o cara. Você é que vai me fazer feliz, e melhor. Po, eu sabia que tu ia vir, tava sentindo, eu previa! HA! Isso é raro. Na realidade isso poderia ser considerado uma sátira exorbitante da realidade visto que são poucas, raras, e valiosas as certezas que temos na vida. Nós vamos morrer, disso sabemos. Mas que outras certezas temos? Vamos continuar estudando, vamos continuar no emprego de sucesso, no fim do próximo mês vamos receber o dinheiro tão esperado, as pessoas que nos amam vão continuar nos amando, e todos sobreviverão o suficiente pra viver de fato? Vamos continuar vivos? Não sabemos. Vamos morrer essa é a maior verdade que existe. Então aproveitemos o tempo, os sorrisos, as oportunidades porque uma das poucas coisas certas na vida é que enquanto estiver vivos, teremos a oportunidade de mudar sim as coisas!

10 de março de 2010

Ninguém sabe.

Será que existe? Tem um monte de coisas que ninguém sabe se existe. Deus é uma dessas coisas que ninguém sabe se existe, mas tem pessoas que alegam sentir A sua presença, que nem a gente sente o amor. Com todo o respeito que nutro aos ditos fervorosamente religiosos, eu também já tive a impressão que uma pessoa tinha falado comigo, quando na realidade estava em silêncio. Já tive a impressão que um 'certo alguém' estava pensando em mim, quando na realidade estava era falando no celular sobre uma coisa coisa nada a ver comigo. Eu é que estava pensando nela.

O amor também uma dessas coisas que ninguém sabe se existe, mas ao contrário de Deus, eu afirmo que ele existe. É ele que faz com que nós enchamos de palavras amigas e preocupadas nossos entes e amigos queridos. É ele que faz com que façamos esforços (gratuitos) que as vezes não faríamos por nós mesmos, e ainda achar o saldo final positivo. Faz com que cometamos loucuras de felicidade em tempos de guerra e sangria acelerada!

Tem gente que diz que tudo isso está relacionado a Deus, os homens não tem vontade, o amor É Deus! É a mão divina! (e hajam mãos para 6 bilhões de cabeças cheias de problemas para resolver...) Mas eu acredito na vontade dos homens, ou melhor ainda, para alguns sexistas de plantão: Na força de vontade do ser humano.

O amor é que faz com que agente acorde no meio da noite escura e fique a olhar para quem dorme ao lado. Pode ser amiga, namorado, esposo, pai, mãe, ou filho. Que faz agente aguentar levantar no outro dia ainda mais cansado, por aquele olhar que durou instantes e que nós guardamos pra sempre. Que faz agente, apesar de cansados, tirar os tênis da filha ou do filho para dormir. Isso não pode ser Deus, agindo pelos milhões de pais ainda vivos. Deus tem muitas vidas pra salvar, guerras pra parar, e pessoas pra descer no elevador pra se preocupar exclusivamente com algo como tirar os tênis de alguém. Até Deus tem que ter prioridades, falo sério. Se isso for Deus, volto a dizer que ele é um cara barbudo e malvado que tem paper view prived da desgraça alheia na suíte presidencial do céu. Acho que a gente que é que dá amor à Deus, e não o contrário. A gente dá amor ao que a gente acredita, e agente acredita em quem a gente ama.

Isso é amor: uma coleção de sentimentos que por tanto não existirem, implodem, explodem, e só então, externa-se. Isso é amor. Deus? Deus está de férias há aproximadamente 2000 anos. A terra já existe há 4,5 bilhões de anos, e vocês não ficaram sabendo? Babado forte lá em cima. Não faz muito, ele perdeu seu único filho. Com todo o respeito, ainda não deu pra recuperar.

9 de março de 2010

Dentinhos da nina.

De repente a gente cega no super e vê ao invés de luz no teto, por todo corredor, ovos de chocolate. Ovos recheados da delícia de cacau e besteiras que o resultado é cho-co-la-te. Vocês já viram aquele filme? "Chocolate"? Se não viram, não vejam! É tentação demais para um corpitcho que não pode aumentar. Dá vontade de ENTRAR dentro do filme. COMER o set. A Páscoa chegou e Uh! É mais um motivo pra entristecer... Alguém já parou pra reparar como Kinder Ovo era barato e como a gente paga uma fortuna agora? Pra quem tem dinheiro pra comprar, óbvio. O que não é meu caso. Mas vamos ver pelo lado positivo, eu não estou alimentando a indústria capitalista que incentiva o lado mais consumista de grande parte das mulheres. Oba! Vou de leve que o João não é de Barro. (e o banco não tem cash)

Vocês acreditavam em coelhinho da páscoa? Eu nunca acreditei muito. Eu já tive uma coelha, e o nome dela era Nina. A Nina era bem maltratada pela minha irmã (que gostava de dormir em cima dela, como se ela fosse travesseiro) e a pequena coelhinha era muito sapéca, adorava comer os fios de trás do som do meu pai. Claro que da terceira vez que ela fez isso, ela foi doada para uns amigos da família que tinham um sítio pra fora, onde ela seria feliz e poderia roer com mais liberdade. Enfim o foco é que eu sempre tive grande dificuldade em ver que a minha coelha, tivesse um semelhante que produzisse ovos de chocolate. Que seilá fosse dono de uma fábrica com galinhas que fazem isso... que merda. Se ele fazia, porque a Nina não fazia também? Porque ela era menina? O mundo é injusto. Não entendia, não entendia, que merda. Eu sempre cheguei mais perto de acreditar em papai noel, e que mesmo assim, nunca foi lá muito convincente, mas serviu até os meus.. 7, 8 anos. O mais triste é crescer e observar de forma latente que essas datas existem na realidade para estimular o superconsumo de uma sociedade em crise, para estimular e fazer render mais a economia já desenvolvida.

E só pensando de novo... Cho-co-la-te. Pra quê tudo isso? E outra, nunca escutei ninguém falando a idade do coelhinho da páscoa (mistério...), o papi Noel todo mundo sabe que é velho (aliás, e já é velho há MUITO tempo, não deveria estar morto? Filhos, passar pra frente o legado de distribuir presentes, não existe hein?) o coelhinho da páscoa tem um jeito tão jovial... meio estranho pra quem admnistra uma fábrica de ovos de chocolate a preços exorbitantes. Feliz data de comprar chocolate para todo mundo (se você tem dinheiro!).

5 de março de 2010

Educai-nos

Depois que se toma escrever como um hábito é incrível como ficar algum tempo sem preencher linhas de conhecimento (independente de útil) me deixa louca por dentro. Há tanto pra colocar pra fora, a explanar sobre páginas e páginas e páginas... Aliás no mundo de hoje, que coisa antiquada (ainda usa-se trema?). A história de escrever em cadernos, folhas, guardanapos de restaurante. Pra que, com o "blackbarry" (pra quem tem, obviamente) tão a mão? Podem dizer antiquada, mas uma luzinha não tem o mesmo sabor da caneta macia deslizando sobre a folha, o ruído, o sentimento, o desenvolvimento do pensamento em todo o seu processo sem apressar nada. Manuscrever, escrever a mão um pouco dos nossos sorrisos e tragédias, com espaço pra cada sentimento. Já tentaram imaginar carta de amor digitada no computador, entregue impressa sem ao menos a assinatura daquele que a manda? Da-lhe a praticidade. Nunca recebi uma, mas posso imaginar o gosto de papel machê que depois de botar na boca, gruda na garganta... Não desce.

Então escrever pode ser um ato de amor, ou de ódio. Reflexão, planejamento ou arrependimento. Raiva, carinho ou medo. Entre outros motivos que eu não me lembro. O certo é que todo texto, sem sombra de dúvida, carrega consigo sentimento. Os sentimentos de quem escreve, os sentimentos de quem lê. Carrega o pensamento do leitor, por que absorveu o projeto de idéia que autor tentava passar... quem lê leva isso guardado, como uma semente. E que quando necessária a informação, o alarme pisca, aqui tem semente, informação, conhecimento pra encher a estante. O autor tenta passar o que quer mesmo que por vezes já tenha a idéia pronta. Apesar de as vezes não ter idéia do que virá na linha seguinte. O autor tenta passar o que quer, apesar do que ele quer e o que vai conseguir - sabe-se - que são diferentes. Diga A. Se a pessoa ao lado escutar o tom alfabetístico no qual falaste, automaticamente ela responde B, e assim por diante... O autor dá um texto. Que nem redação no vestibular... Um tema. Um texto que discorre sobre o assunto e conclui uma idéia. Com certeza o que o autor quis passar com o texto - em exato - não foi o que você acabou entendendo - em exato. Você continua o raciocínio, nada mais natural. Se não, ao dissertar uma redação ou comentar com alguém sobre o texto o qual lestes serias igual ao autor, serias O autor. Todos nós ao comentar um texto, aproveitamos a oportú pra darmos o nosso pitaco básico, sobre o que nós lemos e mais ainda, sobre o que NÓS concluímos, acrescentarmos as NOSSAS experiências, e as NOSSAS burrices.

Muitos textos os quais li, encontram-se em caráter de conselho para instigar o leitor a pensar. Adoro esses! Sempre parecem que tem algo da gente, algo de escondido e secreto que parece que ninguém mais no mundo sente. E quando a gente encontra alguém que sente, aaaah, que sensação de 'eu não sou o único estranho' boa (ou sou só eu que me sinto as vezes a única estrana? enfim)! O certo é que as sementes plantadas florescem, crescem, se unem com outras árvores e formam uma cortina de conhecimento que impede que a manipulação do que está a nossa volta passe. Isso se chama: esforço para ser uma pessoa mais inteligente. O que pode ser traduzido para alguns como prazer, como é pra mim, pra relaxar antes de dormir eu leio. Apesar de livros mais pesados, ou substancialmente necessários para os estudos serem em cima da mesa ou durante o dia, nunca na hora de dormir! A cortina serve como filtro, pra deixar desenvolver o que é importante, e o que não é deixar pra lá. E sem desmerecer as coisas boas da vida, as pequenas! Elas são fundamentais pra o desenvolvimento do todo (que nem as formigas!). É por isso que na pesquisa mostrada ontem no JN que o valor que as pessoas acham mais importante que cresça no Brasil, é a Educação! Leitura, conhecimento e inclusão social! Ler livros, fazer livros, sentir livros. Reproduzir sentimentos! Reproduzir educação! Eduquem-se, educo-me, educamo-nos! "O mundo não é, o mundo está sendo" (Paulo Freire) A gente tem que plantar, e isso, é certo.

*só pra constar, texto escrito a mão com prazer! Livro educador, ser humano educando, livro educando já que ser humano educa-o. Bom final da semana pra todos!

3 de março de 2010

Einsten

O átomo. Quem diria que a simples genialidade de um ser humano - combinado à curiosidade e determinação óbvia - desencadearia indiretamente o homicídio de milhares de pessoas? (vide as bombas atômicas em hiroxima e nagasaki em 1945, onde morreram aproximadamente 180 mil pessoas). Conhecimento. Uma benção, ou uma arma? Depende de quem o detém. E como escolher os detentores de tamanho poder? Conhecimento? Afinal, é um direito de todos, que deve ser de acesso universal (e nesses momentos a realidade inebria muitos rostos de tristeza, dentre os quais me incluo). Não pelo apego ao conhecimento, mas pelo seu melhor uso. Tudo pela falha na cadeia de ação-reação gerada pela realidade que nos cerca.

O raciocínio começou da seguinte forma: Em uma aula, a seguinte questão foi colocada, tendo como base a Revolução Industrial, surge a dúvida diante do crescimento tecnológico, o impacto ambiental. Valeu a pena? Coloquemos o seguinte. Sem a Revolução Industrial dificilmente o ser humano teria notado de fato o quão prejudicial é sua atitude em relação à natureza. Claro que é possível que através de outros desenvolvimentos naturais - e mais lentos - que o ser humano viesse a notar a destruição evidente, e logo massiva, que ocorreria. Mas logicamente, não foi o que aconteceu. O lançame nto a ser colocado é - apesar de difícil - passível de entendimento. No século XVIII o conhecimento sobre danos permanentes eram obviamente menores, se não insignificantes, visto que nem todo o mundo havia sido "descoberto" ou "explorado". O que cutuca - que é na realidade a pergunta em si - é saber porque ao estudos serem concluídos, margens negativas sobre a sobrevivência da natureza - e do ser humano nela - serem definitivos e já irrefutáveis a não ser para pior, a evidência do super aquecimento global atingir tudo que há de vivo na terra, não foram tomadas atitudes concretas?

A esperança do mundo moderno, nasceu e morreu em Conpenhage, uma das maiores frustrações políticas, sociais e ambientais que o mundo já teve a tristeza de presenciar. A consciência neste caso, aparece como uma coisa m uito bonita! Não faz nada, não move nada, não muda nada. Os maiores produtores dos poluentes que assolam a nossa atmosfera, continuam a produzir, e os maiores queimadores da nossa terra continuam a vendê-la ao capital estrangeiro. Todos sabem que podem sair a pé, e gastar um pouco menos no final do mês, mas se gastarem menos, vão sentir necessidade de trabalhar menos também e assim fazem a roda do capitalismo girar mais lentamente. Há uma necessidade do sistema que o consumo SEJA exagerado, descontrolado, e manipulado por eles, os que detém os meios de produção e controle do Estado. Conpenhage, mais do que nunca é um exemplo do sistema que presenciamos. Dinheiro antes de caráter, luxúria antes de amor, consumo antes de vida e tiros antes de abraços.

"SE O CLIMA FOSSE UM BANCO, ELE TERIA SIDO SALVO!"
Foto da Vereadora pelo PSOL/RS, Fernanda Melchionna, que foi a Conpenhage entregar as 50 propostas do PSOL para um mundo - e meio ambiente - melhor.