24 de agosto de 2009

meu bestiário de luxúrias.

Eu.
A parte mais infinita de mim.
Um bestiário de luxúrias,
Um hospício de ambições.
Um canteiro de medos.
Um cemitério de dúvidas.
Um harém de ódios mimados.
Uma bacia de putas
E lutas revolucionárias,
Em comum acordo pelo bem da união.

Luciana.

20 de agosto de 2009

..em outro Mundo.

Tava eu hoje no bus viajando pensando besteira pra variar (descobri que se vende seda em minimercado e achei super engraçado, e fiquei pensando se cafeína também não deveria ser proibido pelos x motivos comuns a todos que já tiveram problemas com ela, o vício, enfim). E fiquei ali no buzu lotadão divagando.. em outro Mundo. E me lembrei daquele post que eu escrevi aqui há muito tempo ("Café") e pensando que bom, hoje eu finalmente paguei por botar meu TRI no mesmo bolso direito da mesma calça durante todos esses anos, amanhã terei que voltar a rotineira viagem a pé para a escola. Vingança cruel.

Viajar de bus é como entrar em um mundo legal com hora pra começar e terminar. Ver os adolescentes escutando pretinho ao mesmo tempo, e ver todos rindo ao mesmo tempo também (e é hilário ver os mais diferentes sensos de humor), ou como hoje perceber pensamentos escondidos. A Moça ao meu lado viu o celular tocando tirou, viu quem era no retrovisor, respirou fundo e deixou tocando na bolsa, ficou olhando o resto da viagem para a janela com um olhar de tristeza. Um menino hoje subiu ali na frente do Rio Branco e cumprimentou várias pessoas, cara de guri, mas nem tão guri assim comentou "não, não eu não to estudando.." trabalhando. Me lembrou um certo amigo-conhecido que também foi assim hoje de 20 e vai alguns e tá bem, tentando terminar os estudos com a cabeça no lugar. Deu saudade. Depois ver uma família típica do Salso: Uma senhora bem arrumada com idade da minha mãe, com uma filha de seilá uns 25/26 anos, com um filhinha pequena procurando lugar pra sentar. Teve a filha adolescente ainda. Vidas cruzadas, sem nenhuma ligação.

Poema no ônibus, quem não adora (pegar um dos bons)?

Se eu deitar num divã
encontrarei o meu ego,
olhando firme, pra mim,
Só quer me ver este cego!

Me deparar, vejam só, com coisas que sempre nego
De sentir amargor na fruta doce que pego.
De castigar a lembrança, com imagens que renego,
De só gostar do que tenho, quando ao desprezo relego!


Se eu deitar num divã
perceberei o meu ego,
dizer zombando de mim:
Depois eu que sou cego!

Naura Vieira

18 de agosto de 2009

Inside

Não sei porque nos últimos dias senti uma dificuldade inexplicável em exprimir aqui meus pensamentos. É difícil escrever com a minha certeza e humor caracterísicos se tudo aqui dentro anda tão bagunçado. Ou tão diferente. Acho que diferente é mais provável. Acho que esse tempo andou mechendo comigo. Aliás, o que não anda mechendo comigo? Inconstante, indecisa, inexplicável... impossível.

O meu pensamento tem poder infinito, e minha vida agradece todas as vezes que eu ajo a serviço da maior humanidade que existe em mim.. mas vou ter que pedir desculpas pra alguém, porque o dia-a-dia acaba tapando a tapas as melhores partes do meu sorriso, irritação, frustração com as coisas tão rotineiras, e com as grades que eu mesma ergui ao meu redor. Antes, encontrar borboletas (que são coisas significam afinal muito pra mim) faziam meu dia definitivamente mais reluzente. Mas porque se tanta luz não reflete mesmo pra dentro? SERÁ QUE ALGUÉM NÃO TEM UM FÓSFORO? Pensei que meus momentos de crisezinhas patéticas e existênciais já tivessem passado, mas ah acabam sempre voltando. Constantemente.

Então: Não dizem que quando a gente procura mudar algo a nossa volta, a gente não está satisfeito com a gente mesmo? E quando dizem mudar as coisas a nossa volta, dizem reformar como por exemplo o blog aqui, e o meu profile. Eu sei que a princípio são coisas fúteis, mas pra eu que me conheço o suficiente pra saber exatamente o que isso siginifica, as coisas são um pouco mais.. mais minhas. Antes eu estava sempre mudando, o tempo todo. Depois diminui. Parei, voltei de leve. Agora é só de vez em quando.. mas agora meus lapsos de mudança estão sempre relacionados aos meus pensamentos mais ocultos, meus momentos mais meus. Meus maiores medos de dar errado, minha maior vontade de dar certo. É só que as vezes não é suficiente, mas tem que sim voltar a ser o suficiente, por que é mesmo o que preenche a gente pra viver a vida de fato. Se não a gente vira uma dessas pessoas que (argh!) a gente vê na rua, que a gente sente pena. Frustradas, por colocar a sua felicidade dentro de uma coisa que não depende delas. E eu tenho a minha teoria sobre isso: Nunca bote sua felicidade dentro de uma coisa que não depende de você. Talvez isso isso explique muita coisa em mim.. E bom, aí tem coisas que eu posso, e devo aprender. E que eu devo dizer que a pena (ainda) não se aplica a minha singela personalidade.
E Deus, que dia mais estranho, me voi. adios! (seg 17/08/09)

3 de agosto de 2009

Deusa do amor



Tudo fica mais bonito quando você está por perto



Você me levou ao delírio por isso eu confesso



Os seus beijos são ardentes



Quando você se aproxima o meu corpo sente


Os seus beijos são ardentes



Quando você se aproxima o meu corpo sente
Ahahahoôô..



Vem pra cá deusa do amor




Vejam o bloco Olodum ao passar na avenida..



Todos cantando felizes de bem com a vida!



Caminhando lado a lado..



Formamos um belo casal somos dois namorados



No suingue dessa banda



Balança o mais forte alicerce que tem neste mundo



O cupido me flechou!



..Foi no bloco Olodum que encontrei meu amor.
Ahahaoôô



Vem pra cá deusa do amor



Vem me embalar, neném

tãnãtanãnãã nã nãã...

Moreno Veloso.