Volto, de novo sem nenhuma desculpa.
Tem tanta coisa durante o dia, palavras, pessoas, sorrisos e lágrimas que são ótimas coisas ao final para: escrever. O corre-corre deste mundo mutcho louco acaba nos deixando um pouco a mercê de nós mesmos, sem aquele tempinho pra curtir toda a literatura que existe em nós. A gente sai de cena com as roupas rasgadas, bolsos vazios e a mente confusa, sem saber como fomos parar ali exatamente. Tenho escrito menos. A literatura de meus dias perdeu o caráter de microconto, por isso não mais os tantos posts. Virou romance não se capitula em poucos parágrafos, e muitas vezes abandonei em branco o texto, pois olhava, míope, para dentro de mim e nada via senão o imenso acumulado de opiniões, contradições e sentimentos que é pra ser qualquer um.
O título desse post vai ser sempre verdade, morangos mofados são essenciais. Os meus, e os que tenho o privilégio de dividir com Caio Fernando Abreu. A literatura ainda é - e espero que assim seja sempre - o ponto G dos curiosos. Todo dia morangos frescos, curiosidade mórbida e fotossíntese no pátio.
E claro, meus morangos mofados. Nesse caso, relembrar É viver.